Queridos, eu sou Roberto e digo, não acredito que a Huawei irá melhorar, mas o jeito é apenas apelar para tentar se adaptar a outros aparelhos por que sem o suporte android, é muito dificil esperar que algo vá mesmo dar certo para Huawei
O fundador e CEO da Huawei, Ren Zhengfei, disse que o impacto da proibição americana à empresa foi mais severo do que o esperado e alertou que a receita cairia para cerca de US$ 100 bilhões (R$ 3,89 bilhões, na cotação atual) este ano e no próximo. Esta é a primeira vez que a gigante chinesa quantifica o impacto da ação dos EUA e a avaliação pessimista do executivo vem depois de semanas de membros da alta cúpula da companhia afirmarem ela era tecnologicamente autossuficiente.
A Huawei não esperava que a determinação norte-americana de “quebrar” a empresa fosse “tão forte e tão difundida”, disse Zhengfei ao VentureBeat. Os Estados Unidos colocaram a companhia em uma lista negra que efetivamente proíbe empresas americanas de fazerem negócios com a chinesa, alegando que os produtos da Huawei podem permitir que a China espie as comunicações dos EUA.
A proibição forçou empresas, incluindo a Google e a britânica ARM, a limitar ou interromper suas relações com a Huawei. As remessas internacionais de smartphones da Huawei cairão 40%, disse Zhengfei, sem especificar um período. A Bloomberg informou no domingo (16) que a gigante chinesa estava se preparando para um declínio de 40% a 60% nas remessas internacionais de smartphones.
A Huawei reportou receita de US$ 104,16 bilhões (R$ 405,18 bilhões) no ano passado e disse, há alguns meses, que espera que a receita deste ano suba para US$ 125 bilhões (R$ 486,25 bilhões). “Não esperávamos que eles nos atacassem em tantos aspectos”, disse Zhengfei, acrescentando, porém, que espera uma revitalização dos negócios em 2021.
“Não podemos obter componentes, não podemos participar de muitas organizações internacionais, não podemos trabalhar de perto com muitas universidades, não podemos usar nada com componentes dos EUA e não podemos estabelecer conexão com redes que usam esses componentes”, comentou Zhengfei, em tom de desabafo. Mas ele alertou, na sequência, que a Huawei não cortará os gastos com pesquisa e desenvolvimento, apesar do esperado impacto nas finanças da empresa, e que não fará demissões em larga escala.
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