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Já estamos com a palma das mãos a suar, porque sabemos que um boss complicado nos espera. Não é a primeira vez que o tentamos derrotar, e provavelmente não será a última, mas estamos de qualquer forma confiantes. Memorizámos os seus padrões de ataque, temos um equipamento razoável, e sentimos que é desta desta. Mas não foi. Um momento de desconcentração foi suficiente para sermos castigados, mas não faz mal, porque da próxima vez é que é.

Dead Cells é um jogo peculiar, quase um novo tipo de género, um “roguevania”, já que mistura elementos de roguelite com um design metroidvania. E o que significa isto? Bem, um roguelike é um jogo com elementos gerados de forma aleatória e morte permamente, enquanto que um metroidvania é um jogo de ação e plataformas 2D, que normalmente incentiva a revisitar áreas que já percorreram.

Como a morte é permanente, têm de começar a aventura sempre que morrem, e quase tudo é reiniciado depois disso. Terão de vencer todos os níveis e todos os bosses novamente, mas nem tudo se perde depois da morte. Durante a aventura vão recolhendo instruções para criarem equipamento, que depois podem levar a uma criatura conhecida como o Collector. Cada arma, acessório, e habilidade que ganham fica disponível para a próxima vez que recomeçarem, o que significa que embora morram, na vez seguinte vão começar mais fortes que na anterior.

O mundo de Dead Cells está vivo, ou pelo menos é essa a explicação narrativa para que se gere de forma aleatória sempre que o jogador morre. Isto implica que nunca vão saber exatamente o caminho, porque algo estará sempre diferente. O que não muda são os inimigos presentes nos níveis, o que significa que nesse aspeto não terão surpresas desagradáveis. Como qualquer metroidvania que se preze, Dead Cells tem também áreas às quais não podem aceder de imediato, sendo necessário desbloquear alguma ferramenta ou habilidade que permita o acesso. Isto abre caminho para várias rotas alternativas, embora todas acabem por ir parar ao mesmo sítio.

Existe muito por onde elogiar Dead Cells, mas os seus pontos mais fortes serão o ritmo de jogo e o sistema de combate. Cada batalha requer um mínimo de concentração, já que um erro pode implicar começar tudo de novo. Com o passar do tempo, o jogador começa a melhorar, e a tornar-se mais forte, além de já conhecer bem os inimigos. Isso pode ser fatal se não tiverem cuidado, porque confiança excessiva pode levar ao descuido.

O sistema de combate permite o tipo de habilidades a que provavelmente já estarão habituados no género – ataques, saltos, desvios, e bloqueios à base de timing. Os inimigos dão pequenas indicações de que estão prestes a atacar ou a realizar uma ação, para que possam reagir a tempo – e dado a capacidade de resposta dos controlos, se não o conseguirem, a culpa é vossa, não do jogo. O arsenal ao dispor do jogador é bastante extenso, mas vai sendo desbloqueado de forma gradual durante a aventura. Desde espadas enormes a martelos, de granadas a armadilhas de ursos, passando por feitiços dos elementos. Existem poderes que se complementam de forma brilhante, e encontrar essas combinações dá grande satisfação. Por exemplo, uma espada banhada em óleo não faz nada por si só, mas combinem isso com fogo… e têm uma boa ideia do resultado.

Também gostámos do ritmo e do equilíbrio do jogo. Nunca sentimos que uma área fosse excessivamente difícil ou fácil, e isso é algo que não apareceu do dia para a noite. A qualidade de Dead Cells tem de estar relacionada com o tempo que passou em acesso antecipado, e que a Motion Twin terá aproveitado para afinar, equilibrar, e refinar todos os elementos de jogo.

O mundo em si, como podem ver pelas imagens, tem um aspeto bastante pixelizado, mas é rico em profundidade e detalhe. Não esperem, contudo, uma grande narrativa para seguirem. Um evento terrível transformou os locais em monstruosidades, e depois vão desbloqueando pedaços da história através de eventos que presenciam ao longo da aventura. Eventualmente acabámos por ficar intrigados com o que se passou e com as suas personagens.

Dead Cells é um jogo fantástico, que apresenta um mundo interessante, bom design, e um sistema de combate afinado. Todas as mecânicas funcionam bem em conjunto, e o pacote completo (salvo a versão Switch que apresenta problemas de fluídez) revela um fantástico trabalho de polimento e equilíbrio. É um jogo com um ciclo viciante, que recomendados vivamente a todos os que procuram um desafio difícil, mas justo.

Dead CellsDead Cells

Créditos , gamereactor – link original https://www.gamereactor.pt/analises/369793/Dead+Cells/?rs=rss

Games

Jogos Essenciais para Entender o Shadow no Filme do Sonic 3

O aguardado filme do Sonic 3 está trazendo à tona uma das figuras mais icônicas da franquia: Shadow the Hedgehog. Para muitos, essa será a primeira vez que o personagem aparecerá nas telonas, e com isso, surgem muitas dúvidas sobre sua origem e poderes. Se você quer captar todas as referências do filme e entender profundamente o Shadow, é essencial conhecer os jogos que moldaram a história dele. Vamos explorar quais são esses jogos e como eles influenciam o enredo do filme!

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O aguardado filme do Sonic 3 está trazendo à tona uma das figuras mais icônicas da franquia: Shadow the Hedgehog. Para muitos, essa será a primeira vez que o personagem aparecerá nas telonas, e com isso, surgem muitas dúvidas sobre sua origem e poderes. Se você quer captar todas as referências do filme e entender profundamente o Shadow, é essencial conhecer os jogos que moldaram a história dele. Vamos explorar quais são esses jogos e como eles influenciam o enredo do filme!


1. Sonic Adventure 2 – A Base da História

O filme do Sonic 3 se baseia em grande parte nos eventos de Sonic Adventure 2, onde somos apresentados à colônia espacial ARK, ao passado da família Robotnik e ao trágico destino de Maria Robotnik. Aqui, conhecemos a verdadeira motivação de Shadow: ele segue o seu próprio caminho, sem se alinhar completamente ao bem ou ao mal. Se você quer entender o dilema moral do Shadow no filme, esse jogo é indispensável!


2. Sonic Heroes – O Retorno do Shadow

Em Sonic Heroes, descobrimos que o Shadow nunca morreu, mas foi capturado pelo Eggman, que usou seu DNA para criar clones. O filme pode trazer à tona esse elemento, mostrando que o Shadow é muito mais do que um simples aliado ou vilão. Jogue Sonic Heroes para ver como ele volta à ação e se une a Rouge e Ômega para formar o Time Dark.


3. Shadow the Hedgehog – O Anti-Herói em Ação

Se você quer ver o Shadow no seu auge como anti-herói, o jogo Shadow the Hedgehog é essencial. Ele permite que os jogadores escolham se Shadow seguirá o lado do bem, do mal ou neutro, refletindo bem sua moralidade ambígua. Além disso, o jogo aprofunda a origem dele, ligada a um pacto com a raça alienígena Black Arms. Esse é o jogo que realmente define o personagem.


4. Sonic Battle – Origens de Shadow

Embora Sonic Battle seja um jogo de luta, ele adiciona importantes detalhes sobre a origem do Shadow, mostrando as pesquisas do Dr. Gerald Robotnik na colônia espacial ARK. Esse jogo não foca diretamente no Shadow, mas oferece informações valiosas sobre sua criação.


5. Sonic 2006 – O Shadow Sem Limites

Por último, temos Sonic 2006, onde vemos Shadow sem seus anéis inibidores, que limitam seus poderes. Embora o jogo tenha recebido muitas críticas por seus bugs, ele mostra o Shadow em toda sua glória, utilizando seus poderes ao máximo. Para os fãs que querem uma versão jogável sem os problemas do original, o projeto P06 corrige muitos desses bugs e é uma ótima maneira de experimentar essa história.


Se você está animado para o filme do Sonic 3 e quer entender todas as referências do Shadow, esses jogos são essenciais. Eles não só exploram suas origens e motivações, mas também mostram por que ele é um dos personagens mais complexos e adorados da franquia. Prepare-se para o filme mergulhando nessas aventuras clássicas!

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Games

LEGO Os Incríveis: Explorando o Mundo dos Super-Heróis em Blocos!

No vasto universo dos super-heróis, poucos filmes conseguem equilibrar ação, emoção e comédia como a franquia “Os Incríveis”. Desde seu lançamento, a família Pera capturou a atenção de gerações de fãs. E claro, o sucesso do filme não passou despercebido no universo LEGO! LEGO Os Incríveis é o resultado dessa parceria que une o melhor dos blocos com o mundo dos superpoderes

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No vasto universo dos super-heróis, poucos filmes conseguem equilibrar ação, emoção e comédia como a franquia “Os Incríveis”. Desde seu lançamento, a família Pera capturou a atenção de gerações de fãs. E claro, o sucesso do filme não passou despercebido no universo LEGO! LEGO Os Incríveis é o resultado dessa parceria que une o melhor dos blocos com o mundo dos superpoderes.

Uma Nova Jornada no Mundo LEGO

A adaptação de “Os Incríveis” para o universo LEGO fez todo o sentido, especialmente considerando que os jogos da franquia LEGO já haviam explorado outros universos de super-heróis, como LEGO Marvel e LEGO DC Batman. Entretanto, “LEGO Os Incríveis” traz uma experiência única ao combinar o estilo divertido dos jogos LEGO com a dinâmica familiar do filme.

O jogo tenta inovar, trazendo “momentos incríveis” onde você pode usar os poderes especiais de cada membro da família. Mas será que ele atingiu o mesmo nível de qualidade dos outros jogos LEGO?

Uma História Familiar (Com Algumas Surpresas)

Surpreendentemente, o jogo começa com a história do segundo filme, e não pelo começo do primeiro! Para quem é fã, isso pode ser um pouco desconcertante. O início do jogo nos coloca diretamente na luta contra o Escavador, o vilão que aparece no final do primeiro filme e no início do segundo.

O interessante é que, ao longo do jogo, podemos controlar todos os membros da família Pera e outros heróis como Gelado. Cada personagem tem habilidades únicas, desde a superforça do Sr. Incrível até a velocidade de Flecha. Esses poderes são usados para resolver puzzles e enfrentar os vilões.

Um Mundo Aberto e Cheio de Aventura

Além das missões principais, o jogo também oferece um modo de mundo aberto, onde é possível explorar a cidade, fazer pequenas missões e interagir com o ambiente de maneira divertida, quase como em um jogo de estilo GTA. Você pode até controlar o bebê Zezé, que é um dos personagens mais únicos, com habilidades como se multiplicar e se transformar em uma bola de fogo.

O Que Poderia Ser Melhor?

Infelizmente, “LEGO Os Incríveis” foi lançado a um preço mais alto no Brasil do que outros jogos LEGO, o que afastou alguns jogadores. Além disso, o jogo poderia ter dado mais atenção aos detalhes da história, já que começa em um ponto inesperado.

Apesar disso, para quem é fã de “Os Incríveis” e do universo LEGO, o jogo oferece uma experiência divertida e cheia de nostalgia, especialmente quando jogado em modo cooperativo.

“LEGO Os Incríveis” é uma celebração da franquia da Pixar, misturando elementos de ação, puzzles e, claro, o humor característico dos jogos LEGO. Mesmo com alguns pontos que poderiam ter sido melhor trabalhados, é um jogo que vale a pena para fãs de “Os Incríveis” e da série LEGO.

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