O desenvolvimento foi feito em paralelo com a versão do Mega Drive e acredito que isso deve ter feito com que a empresa tomasse a decisão de criar um jogo original, ao invés de um demake da versão de 16 bits. Por conta disso, temos um jogo quase completamente diferente, e eu digo quase porque temos três fases que possuem os mesmos nomes em ambas versões: Green Hill Zone, Labyrinth Zone e Scrap Brain Zone. Porém, o level design destas fases é totalmente diferente do que vemos no Mega. Além destas fases, três novas surgiram: Bridge Zone, Jungle Zone e Sky Base Zone.
As diferenças não param por aí: na versão de 8 bits, as Chaos Emeralds não são obtidas através de Special Stages, mas sim devem ser localizadas ao longo das fases. Uma Esmeralda pra cada uma delas, escondida em um dos Acts. As fases bônus possuem outra finalidade, mas já falo sobre isso. Um ponto importante é que obter todas as Esmeraldas do Caos muda o final do jogo, como também acontece no Mega Drive.
Mais diferenças estão no gameplay. Este é o único jogo da franquia que possui uma fase em que a tela se movimenta sozinha, no caso o Act 2 da Bridge Zone. Além disso, há uma fase com progressão vertical ao invés de horizontal, que é a Jungle Zone Act 2. Lembro de ter visto uma desse jeito somente no ótimo Sonic & Knuckles, a Sky Sanctuary Zone, mas na Jungle Zone, meus caros, precisamos tomar um baita de um cuidado, porque encostou na parte de baixo da tela, mórreu perdeu uma vida. Fora isso tudo, os terceiros Acts das fases quase sempre são sem Rings (exceto a Scrap Brain Zone) e basicamente são compostas por um caminho que leva até a batalha contra o algoz do ouriço, Dr. Robotnik.
Outra diferença que pode ser notada desde o começo do jogo é que, ao ser atingido, Sonic não pode recuperar as argolas que perdeu. Quando isto acontece, apenas uma argola aparece caindo e ela não pode ser recuperada. Isso adiciona um pouco mais de dificuldade em relação à versão de 16 bits por razões óbvias. E por falar nas argolas, quando o jogador consegue 100 delas durante a fase, o contador é zerado e o jogador ganha uma vida, diferentemente do que vemos no Mega Drive (o contador continua somando Rings até 999). Acaba dando chance do jogador conseguir uma vida extra e perdê-la no segundo seguinte, o que quase sempre é engraçado (apesar de frustrante).
Os Special Stages, como já adiantei, são diferentes também. Eles são todos compostos apenas por molas e rebatedores. Além disso, são fases cheias de Rings. Servem mais para o jogador acumular vidas e encontrar o monitor que possui a palavra CONT, que dá um Continue ao jogador caso ele perca todas as vidas. É quase um Sonic Spinball, só que com boa física e divertido. Para acessar os estágios especiais, basta terminar as fases com o número de Rings entre 50 e 99. Um ponto de exclamação aparecerá na placa do final da fase após Sonic passar por ela.
As duas versões de 8 bits possuem alguns problemas com a questão da velocidade, dependendo da fase. É possível sair da tela e aparecer em um lugar bem mais avançado do estágio, enquanto a câmera tenta localizar o Sonic. Mesmo assim, são pontos específicos (eu me lembro mais no primeiro Act da Green Hill Zone). No geral a física do jogo é muito boa e torna o gameplay bem agradável.
Sonic and The Moon Facility – O Jogo de Fã Que Foi Cancelado, Mas Deixou um Impacto Inesquecível
Durante muitos anos, a comunidade de fãs do Sonic criou diversos jogos incríveis. Alguns desses fangames foram tão bem-feitos que muita gente começou a achar que eles eram até melhores que os jogos oficiais — e olha que até os fãs mais exigentes concordam com isso.
Durante muitos anos, a comunidade de fãs do Sonic criou diversos jogos incríveis. Alguns desses fangames foram tão bem-feitos que muita gente começou a achar que eles eram até melhores que os jogos oficiais — e olha que até os fãs mais exigentes concordam com isso.
Mas entre todos os projetos, um se destacou pelo seu visual único e artístico: Sonic The FenStar. Com uma direção de arte completamente diferente do padrão, ele conquistou corações. E foi justamente desse universo que nasceu um dos projetos mais promissores: Sonic and The Moon Facility.
Infelizmente, esse jogo acabou sendo cancelado. Mas o pouco que foi lançado já impressiona demais. Vamos falar sobre essa verdadeira pérola inacabada da comunidade fã.
Um Visual que Parece Pintado à Mão
Logo de cara, o jogo se destaca por seu visual. Com uma paleta de cores que lembra aquarela, ele transmite uma sensação nostálgica, como se estivéssemos jogando um game retrô, mas com um toque artístico muito mais moderno.
Apesar de estar incompleto, o jogo traz diversas fases, chefes, e até mesmo batalhas épicas. A única coisa que sentimos falta são as cutscenes, já que a narrativa acaba sendo contada apenas pelo cenário.
Personagens Jogáveis e Mecânicas Diferenciadas
Além do Sonic, o jogo também conta com personagens jogáveis como:
Amy Rose, com sua marreta, pulo duplo e um ataque de arcos explosivos.
Metal Sonic, com um visual único, corpo branco e uma cabeça que lembra uma lua crescente.
Tails, com seus tênis azuis e sua clássica habilidade de voar.
Cada um traz uma jogabilidade diferente, o que deixa o game ainda mais rico.
A Jornada Começa na Fábrica da Lua
O jogo inicia com Sonic e Tails voando em seu tornado. Eles acabam se separando ao invadir uma instalação chamada “Moon Facility” — uma fábrica cheia de robôs com símbolos lunares e vidros quebrados.
Apesar de ser uma área meio vazia, ela termina com um chefe que lembra um monitor gigante com lança e laser. Batalha criativa e desafiadora.
De Avenidas Urbanas a Vilarejos com Grafite
A fase seguinte, “Avenida Alpino”, já mostra uma cidade com grafites homenageando o ouriço azul. As mecânicas são incríveis — como a flor que gira o Sonic e até um arco-íris que aparece quando ele corre na água, em clara referência a Sonic CD.
Boss Battles Criativas e Fases de Alta Velocidade
Em “Rapits Ravine”, temos uma fase super rápida com tirolesas, escudos triangulares e… um confronto brutal com uma versão branca e mais rápida do Metal Sonic.
O chefão final dessa fase? Um ônibus gigante, que você deve destruir pulando sobre ele e desviando de armadilhas e lasers!
Fases Únicas, Mecânicas Novas
Em Bambo Grease, enfrentamos inimigos bizarros como uma “geleca com serra”.
Já em Silver Ring, encontramos um anel gigante que nos leva para as fases especiais! Nelas, controlamos Super Sonic em um estilo shoot ‘em up, bem ao estilo After Burner.
Essas fases trazem novos tipos de escudos com efeitos diferentes, inclusive escudos de fogo que permitem pular várias vezes, e outros que ajudam a andar sobre a água!
O Incrível Mundo Subaquático
Na sequência, enfrentamos monstros marinhos, vemos cidades submersas no fundo do oceano, e até enfrentamos um robô reciclador com olhos que te seguem!
O mais maluco? Mesmo o Sonic sobrevivendo no espaço, ele ainda precisa de ar para respirar debaixo d’água!
A Zona Urbana Final: Urban Umbrella
A última fase disponível no projeto é uma cidade submersa protegida por uma espécie de domo (daí o “guarda-chuva” do nome). A fase mistura água, velocidade e efeitos visuais que lembram uma mistura de Tony Hawk com Chemical Plant.
Tem até medalhas com estrelas e luas escondidas por aí. Pena que o jogo termina aqui…
Uma Obra de Arte Inacabada
Sonic and The Moon Facility é um exemplo de como a comunidade fã pode criar experiências ricas, emocionantes e visualmente deslumbrantes. Mesmo inacabado, ele mostra uma criatividade absurda e uma paixão pelo universo do Sonic que merece reconhecimento.
O Demolidor, também conhecido como Daredevil, é um dos heróis mais icônicos da Marvel, mesmo que tenha passado boa parte da sua trajetória… perdendo. É isso mesmo! O homem com sentidos aguçados e visão limitada tem uma tradição triste de derrotas nos quadrinhos — e nos games a situação é ainda pior.
O Demolidor, também conhecido como Daredevil, é um dos heróis mais icônicos da Marvel, mesmo que tenha passado boa parte da sua trajetória… perdendo. É isso mesmo! O homem com sentidos aguçados e visão limitada tem uma tradição triste de derrotas nos quadrinhos — e nos games a situação é ainda pior.
Com a série Demolidor: Renascido ganhando destaque no Disney Plus (pelo menos até o episódio 3), resolvi revisitar um ponto que pouca gente lembra: os jogos do Demolidor. Sim, ele já teve jogos próprios. Só que, meu amigo, a situação é feia.
Os jogos esquecidos do Demolidor
Ao longo dos anos, o Demolidor apareceu em vários jogos como figurante — tipo no Homem-Aranha do 32X, Marvel Ultimate Alliance, entre outros. Mas quando o assunto são jogos onde ele é o protagonista? São só dois: um jogo ruim que foi lançado e outro que tinha até potencial, mas foi cancelado.
O jogo oficial (e ruim) do Game Boy Advance
O único jogo lançado do Demolidor nos consoles é um título de Game Boy Advance, baseado naquele filme de 2003 da Fox, onde o Demolidor era interpretado pelo antigo Batman (Ben Affleck). O jogo é um plataformer 2D bem simples — e bem ruim.
A história do jogo? Slides em estilo PowerPoint com imagens do filme. Nem introdução decente o jogo tem. Você começa a controlar Matt Murdock, que perdeu a visão após um acidente com lixo tóxico e ganhou sentidos aguçados. Ele é treinado por Stick, vira advogado e depois assume o manto do Demolidor.
A jogabilidade é fraca. Você bate com bastão, tem um modo de “visão em negativo” inútil (que gasta especial e serve só pra ver itens escondidos), enfrenta inimigos genéricos e passa por fases como as ruas de Hell’s Kitchen, portos, esgotos, trens e construções.
Tem até alguns chefes, como Elektra e Eco (que, curiosamente, também ganhou série própria na Disney Plus). O vilão final é o Rei do Crime. A luta final? Pular e chutar a cabeça dele até acabar a vida. E quando você zera… apenas um slideshow com imagens do filme. Triste, né?
O jogo cancelado que tinha potencial
Agora vem a tragédia maior: o jogo cancelado para PlayStation 2, Xbox e PC. Esse título estava em desenvolvimento, com uma proposta mais sombria e focada em ação furtiva, onde o Demolidor usaria seus sentidos para enfrentar inimigos e investigar crimes em Hell’s Kitchen, após a morte do Rei do Crime.
O jogo foi sendo adiado, sofreu pressão da Fox (que queria aproveitar o hype do filme de 2003), recebeu dinheiro extra, ganhou novas mecânicas, mas… foi rejeitado pela Sony. Depois, a Marvel também recusou a versão final. Resultado? Projeto cancelado e estúdio falido.
Mas o protótipo vazou na internet, e dá para jogar com emuladores. E olha, o jogo tinha muita coisa boa: combate avançado, modo stealth, exploração em cenários abertos, sistema de radar para simular os sentidos do Demolidor, combate corpo a corpo frenético e até chefes como Elektra e Mercenário.
Era quase como se fosse um “Batman Arkham antes do Arkham”. Mas infelizmente, nunca viu a luz do dia.
A última esperança: mods e sonhos
Enquanto isso, a melhor experiência de “jogar como Demolidor” hoje é… um mod. Isso mesmo. Um mod de Sifu no PC, onde colocaram o visual do Demolidor da série da Netflix. E combina demais! A jogabilidade intensa de porrada, os ninjas, o clima urbano — tudo casa perfeitamente.
A Insomniac até flertou com a ideia de colocar o Demolidor em seus jogos do Homem-Aranha, mas até agora, nada. Questões de direitos autorais? Talvez. Mas fica a esperança.
O Demolidor é um herói que merecia muito mais. Enquanto outros personagens da Marvel brilham em jogos incríveis, Matt Murdock segue ignorado, com um jogo fraco e outro cancelado. Quem sabe agora, com a nova série no Disney Plus, ele finalmente ganhe a chance de um jogo à altura?
E você? Já jogou algum desses jogos esquecidos do Demolidor? Comenta aí!
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional
Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos.O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.